The sun is up, The sky is blue ...It's beautiful, and so are you.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

Camaleão Passivo Agressivo.

Sempre pensei em diversas maneiras e formas de como morrer, mas nunca de como viver.
Talvez por ser uma pessoa extremamente negativisma e melancólica, ou então por acreditar no acaso e ser uma pessoa impulsiva.
Em meio aos meus devaneios mórbidos, sempre acabo refletindo sobre a pessoa quem sou e a pessoa que eu quero ser. Adoro mudanças, e isso é uma coisa que tenho certeza e sei que é uma das únicas características que nunca irá se modificar.
Mudei diversas vezes e ainda sou um camaleão em constante mudança. Mas continuo melancólica em meio a crises existênciais nas quais eu penso no meu fim, na maioria das vezes trágico e dramático (característivas minhas enquanto pessoa, de acordo com os próximos), e não canso de me perguntar o porquê. Não é algo que quero ser, uma característica que eu gosto e também não agrada as pessoas em minha volta, as acaba magoando ao ver um comportamento tão ... peculiar.
Ainda assim, sinto prazer em refletir e ansiar pela morte. E é algo involuntário que faz parte do meu eu desde os primórdios.
Não me considero uma pessoa suicída ou destrutiva, pois longe dos meus pensamentos eu sou uma pessoa falante, simpática e bem-humorada.
Na verdade, não sei bem ao certo o que eu quero ser, mas estou bem certa de quem sou. Diferentemente das outras pessoas, que criam um ideal diferente do que são.
Acho que se eu fosse me adjetivar, escolheria a palavra PECULIAR.
Nunca me senti igual a ninguém. Não pelo fato de usar piercings, alargadores e me vestir de forma não-convencional, mas internamente.
Sempre me senti um peixe fora da água e não consigo me livrar desse sentimento. Sempre sinto como se as pessoas ao meu redor não gostassem de mim ou fossem me trocar por alguém mais interessante. Talvez pelo fato do meu pai sempre ter sido mais próximo do meu irmão Demetrius.
Isso fez eu me sentir como se estivesse sozinha e dependesse apenas de mim mesma. Assim criei um senso se independência logo cedo.
Alguns fatos em minha vida fizeram com que eu me tornasse uma pessoa fria que não gosta de demonstrar sentimentos e os evita ao máximo possível.
Acho que criei uma "armadura" para o mundo externo, pensando "antes não ter sentimentos do que sentir e me decepcionar", e essa armadura fez com que eu passasse uma imagem de arrogância para as pessoas.
Ao invés de viver, acho que estou morrendo. Morrendo cada vez mais. E o dia de minha morte, será o dia que começarei a viver , se até lá não encontrar uma nova maneira de sobreviver.