The sun is up, The sky is blue ...It's beautiful, and so are you.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

Nostalgia & Impulsividade

Sophia estava sentada na cafeteria enquanto esperava por seu expresso, como tinha feito obrigatóriamente todos os dias úteis, a mais de 6 anos. Sentada em
uma das mesinhas disponíveis, abriu o jornal e começou a ler as notícias daquela terça-feira comum.O tempo estava agradável, nem muito frio, e nem calor, e um pouco nublado... O começo de Abril já mostrava as características do Outono, estação do ano
favorita de Sophia. Ela abriu a bolsa e remexeu até encontrar uma cartela de comprimidos para dor de cabeça, mesmo que não sentisse nenhuma, pois já havia
virado hábito. Ela destacou um dos pequenos comprimidos brancos e engoliu a seco. Sua melhor amiga Sabrina já havia falado para ela parar com a mania dos
remédios pois estava ficando hipocondríaca, mas Sophia realmente não ligava. Tomava remédios não por necessidade, mas sim por gostar, pois de uma maneira
bizarra, eles a faziam se sentir segura, sem o menor motivo ou explicação.A Garçonete trouxe o expresso, olhando torto para Sophia, provavelmente achava Sophia um tanto quanto arrogante, como a maioria das pessoas, e Sophia notava,
já tinha tristemente se acostumado, pois vista a distãncia, Sophia parecia ser uma mulher segura de sí e do que quer, independente e forte, que passava um
certo ar blasé e de arrogância, mas ela mesma sabia que esta atitude não passava de uma armadura para esconder a menina insegura, carente e solitária que era
na realidade. Solidão devido ao fato de sempre se enjoar das pessoas com quem convivia e das coisas que fazia, se tornando alguém inconstante. Sua
impulsividade já havia afastado grandes oportunidades em sua vida. Oportunidades que no momento resolvera deixar de lado, mas depois quando pensava de
maneira mais racional, se arrependia. Maldita Impulsividade! Ou não. Às vezes Sophia acreditava que a tal da impulsividade é o que sempre a fazia correr
atrás de algo mais. Bendita as coisas que não são benditas. Desistiu de ler o jornal e acendeu um cigarro no exato momento em que olhou para a porta da cafeteria. Seu coração disparou quando viu que ELE apareceu,
entrou, pediu algo e sentou-se num banquinho em frente ao balcão. Sophia piscou mais de quatro vezes para se certificar de que estava enxergando direito
(isso já usando óculos de armação grossa e preta). Depois de 9 anos encontrá-lo em pleno período vespertino de uma terça-feira qualquer era irônia do
destino. Uma piada! pensou Sophia, que apagou o cigarro e resolveu abrir o jornal novamente para se esconder atrás enquanto pensava em que atitude tomar.Lembrou-se de tudo o que sentia há 9 anos atrás, do sentimento puro que tinha por ele, e de como havia mudado desde aquela época. Após ele, todos os seus
relacionamentos não se passaram de um mar de indiferença e apenas um afeto amigável. Pensou em como estaria a vida dele...casado? com filhos? com uma família
tradicional? Sophia sempre soube que essa não era a vida pra ela. E de uma maneira estranha desejava que ele tivesse tudo isso, como sempre planejou, e que
estivesse feliz. Foi então quando Sophia lembrou de sua última conversa com ele, no dia de sua formatura, quando ela tinha apenas 18 anos de idade. No final
da cerimônia de colação de grau, eles foram se abraçar e desejar os parabéns e todas aquelas tradicionais felicitações de final de ano. Era o ano 2000 e
todos ainda faziam piadas sobre o tal "bug do milênio", quando após o momento confraternização, ele simplesmente olhou nos seus olhos e perguntou "Não há
nada mais que você tem para me dizer?",
quando Sophia, pela impulsividade, cometeu um dos maiores erros de sua vida respondendo : "Não". E então eles se
despediram e saíram. Percebendo o erro, Sophia mandou um e-mail para ele no dia seguinte com a simples frase: " Não sei como esperar que você me queira,
porque se eu te esperar, talvez eu não te queira mais."
porém ele nunca respondeu, e desde então, eles nunca mais se viram. Até essa terça-feira, nessa
cafeteria.Sophia não faz ideia de como estaria sua vida atualmente se tivesse tomado uma outra atitude. Provavelmente teria vivido tudo aquilo que prometeu a sí mesma
não viver, uma vida de "novela" qual nunca aspirou, e depois teria se enjoado. Se sentido presa e entediada, como usualmente. Teria deixado feridas maiores e
mágoas. Não que já não tivesse. Porém o tempo passa, mesmo quando não parece possível, e ela já se julgava curada. Tentando manter a imagem de mulher forte, Sophia levantou, foi até o balcão, deixou uma nota de 10 reais e foi embora, sem ao menos olhar para ele, fingindo
que não havia reconhecido.Quando saiu do café e deu uma discreta olhada pelo vidro do lado de fora da cafeteria, reparou que ele estava olhando com uma expressão perplexa. Ela daria tudo para saber o que se passava na cabeça dele, ou para ter tido força e coragem de entrar e dizer algo. Dizer que pela primeira vez em 9 anos não
havia se enjoado de algo, nem que fosse de um pensamento
. Mas outros outonos já haviam passado.

sábado, 22 de agosto de 2009

Expectativas & Impulsividade

Estranho como a vida muda de tempos em tempos, de maneira que não esperamos. Estranho também é o tamanho das expectativas que acumulamos em coisas, ou pessoas. Quando esperamos pouco, elas nos surpreendem, e quando esperamos demais, sempre acabamos com a cara no chão, ou com um coração partido ou até mesmo com um arrependimento imensurável. E então enxergamos, mesmo que contrariados, que está na hora de seguir em frente, e é assim que a vida muda.Quando paro pra refletir sobre isso, ou sofro com alguma expectativa frustada, agradeço aos céus por ser uma pessoa que sempre se enjôoa de tudo e todos, que não se apega demais a nada. Sofro perdas, sim. Mas não é assim tão traumatizante. O duro é quando a única coisa na qual você se apegou te deixa de lado e te decepciona. Ai meu amigo, tá na hora de mudar e virar do avesso.Grandes expectativas nem sempre correspondem a resultados grandiosos, e geralmente elas são os pressupostos necessários de toda frustração.Por isso não vale tanto a pena criar planos e viver a risca. Impulsividade nem sempre é algo ruim. Hoje consigo enxergar. O que antes julgava como um dos meus maiores defeitos, hoje considero qualidade.Não é questão de ser insensível, é apenas ser realista e se proteger de um sofrimento horrível e desnecessário. Quem precisa soltar lágrimas por alguém que nunca mereceu? E viver de mentiras e ilusões é tão blasé haha... O dia que alguém surpreender minhas expectativas, será o dia que colocarei essa impulsividade de lado (pelo menos por um tempo haha).Até lá, O acaso vai me proteger enquanto eu andar distraída.
Bom domingo, leitores.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Dream a little dream of me

Eu iria postar mais um dos meus textos um tanto críticos e impessoais como os dois últimos, mas para não ficar tão cansativo e repetitivo, resolvi mudar e postar alguns pensamentos aleatórios que tive ultimamente.
Incrível como algumas coisas nunca mudam. Certas coisas costumam se repetir por sí mesmas, de maneiras diferentes ou até iguais. Você pensa que perdeu algo, e de repente, você o encontra novamente em sua vida. O que eu quero dizer é que, de uma maneira ou de outra, o que nos pertence sempre acha seu caminho para casa.
Tenho pensado nisso porque ultimamente estou sendo uma pessoa extremamente nostálgica, principalmente em relação ao ano de 2007, que foi o melhor que já tive, sem sombra de dúvidas. As coisas pareciam tão diferentes. De 2007 até agora aconteceram alguns fatos que me fizeram amadurecer mais rápidos e ter certas responsabilidades que meninas de 17 anos não deveriam, e geralmente não tem. Sinto falta de ser a pessoa sorridente e esperançosa que eu era. Mas isso não vem ao caso. Mas de certa forma, eu não deixei que isso influênciasse na minha vida, não mais... Apesar do "humor" e do comportamento ter mudado um pouco, eu ainda continuo a mesma menina baixinha, impulsiva, egocentrica e um tanto irônica que tem mania de levar garrafinhas de água para todos os lugares e adora capuccino.
Tenho encontrado várias pessoas que não me viam a algum tempo, e algumas delas me perguntaram "O que aconteceu com você?" , mas não em relação ao meu comportamento, mas em relação a mudança de aparência. Depois que eu tirei os piercings e meu cabelo voltou a ser considerado "normal" pela sociedade, eu deixei de ser interessante para algumas pessoas. E assim, você nota a superficialidade do mundo.
Nessas horas que descobrimos quem realmente gosta de quem somos, exatamente por quem somos. E não por uma carcaça "moderna".

quinta-feira, 30 de julho de 2009

O Poder paralelo e as Artimanhas do discurso

Além dos três poderes: legislativo, executivo e judiciário; também temos na sociedade um poder paralelo, que seria um quarto poder: A Mídia.
A Mídia usa de artimanhas, como jogadas de marketing, por exemplo, para manipular a mente dos cidadãos (principalmente os de senso comum) e transforma-los em marionetes.
Saltando no tempo, desde a época da ditadura, de 1964 há 1985, a mídia manipula fatos ao seu favor e mostra somente o que deseja mostrar, o que é conveniente para eles e para que lucrem, pois afinal, é em torno do lucro e do capital que o mundo da mídia gira, e assim, naquela época fizeram a censura.
Até os dias atuais, apesar de não existir mais a censura, a mídia ainda é de extrema influência na sociedade de forma maquiavélica, pois para eles "Os fins justificam os meios", pois não medem escrupulos e nem priorizam a verdade quando o objetivo é conseguir uma matéria, se transformando em lobos em busca da presa.
Podemos dizer que a imprensa é o Leviatã comtemporâneo, pois de certa forma, ela gera o caos social pelo fato de cruzar as fronteiras da ética, causando uma certa "patologia social" em que as pessoas permanecem "domesticadas" por uma imprensa que induz a civilização e em seus pensamentos através dos meios de comunicação mais simples e populares, como jornais, internet, revistas, e principalmente TV, com programas como "Jornal Nacional", dirigido a pessoas de extremo senso comum e programas sensacionalistas como "Balanço Geral".
Devemos sempre tentar nos informar por diferentes meios de comunicação e conhecer diferentes pontos de vista sobre um mesmo assunto e não abstrair a informação de um só local e adotar a informação como "verdade absoluta". Assim criaremos nossa própria opnião e exercitaremos nosso senso crítico, não nos tornando bonecos da mídia.

terça-feira, 28 de julho de 2009

Circo da Gripe Suína.

Acho engraçado o circo que virou essa história de gripe suína, francamente.
É claro que as pessoas devem se preocupar e tudo mais, mas acho exagerado demais toda a "propaganda" que a mídia está fazendo em cima. É muito barulho para pouca música.
Antes, quando só tinham registrado 2 ou 3 casos no nosso país, o alarme foi tanto que parecia que estávamos vivendo uma epidemia gravíssima. Agora, que o número de pessoas contaminadas sextuplicou em uma semana, eles vão fazer mais reportagens enjoativas e apelativas sobre a gripe suína. E é claro, os sensacionalistas deitam e rolam.
Será que deveríamos nos importar tanto? Digo, pois quem adquire a gripe suína tem só 6% de chances de morrer, diferença de 4% da gripe normal. No entando, pessoas morrem todos os dias por diversos motivos, desde gripe suína até ataques de tubarões na Austrália, é algo natural morrer, não passa do final da função biológica do corpo. Um dia todos nós vamos experimentar.
Mundo louco esse que vivemos! Até outro dia, o grande assunto e a grande preocupação era a crise americana....
Qual será a próxima grande tragédia que vai movimentar a mídia? Espero que seja algo realmente bom, porque depois de Isabella Nardoni, Eloá, Crise e Gripe Suína tem que ser algo mais chocante ainda! hahaha

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Senhoras e Senhores, a Autora....

Acho que eu mesma não sei nem quem sou, nem do que estou atrás...Pensei que eu soubesse, mas descobri que não sei devido ao fato de me enjoar muito facil das coisas e até de pessoas, então , atualmente , eu apenas vivo sentindo "a vibe" do que devo fazer e quando fazer hahaha. Vivo através de decisões tomadas repentinamente de acordo com a situação. Impulsividade. Talvez por sempre ter acreditado muito em destino, karma e horóscopo! haha.
Em geral, sou uma pessoa extremamente anciosa, que sempre chega as piores conclusões de todas as possibilidades e sofre por antecipação, mas isso em geral não afeta meu senso de humor, de maneira nenhuma. Me apego muito fácil as pessoas e sempre faço o papel de idiota, e até agora não aprendi a lição. Mas vivo um passo de cada vez.Não sou o que se pode chamar de uma pessoa "modesta", se é que me entendem, e o egocentrismo já faz parte de mim desde os primórdios! Não sou delicada e nem organizada. Me confundo na minha própria confusão. Adoro idiomas, linguas e novas culturas. Adoro cinema. Em especial filmes de terror. Adoro discutir sobre cortes e tinturas para cabelo. Adoro capuccino e café. Adoro ler e escrever mais que tudo. Adoro ironias e sarcasmo! Mas odeio quando usados contra mim!
Adoro a cultura disco dos anos 80 e me considero um tipo de club kid dos anos 00s. Talvez por isso meu filme favorito seja Party Monster.
Não tenho muitos amigos verdadeiros, mas os poucos são incríveis.
Meu ator favorito é o Seth Green ( seus filmes são sempre ótimos e ele sempre me faz rir ) e tenho uma queda enorme pelo Rupert Grint, pois adoro ruivos!
Aos 6 anos de idade começei a contar histórias de terror para os coleguinhas da escola e sempre era reprendida!
Coloquei meu primeiro piercing aos 11 anos. Cheguei a ter 9 furos na cara (contando os das orelhas) mas hoje em dia só restou 3!
Adoro alargadores.
Já fiz parte de coral, já cantei em banda e já fiz aula de técnica vocal e guitarra.
Gravei uma música que tá por ai na net chamada "Bicha Brega" com o pseudonimo de Hanna Hollywood! Hahahaha.
As pessoas geralmente dizem que eu tenho um ótimo humor, apesar de as vezes ser bem cruel. Mas não tire suas conclusões por um mero texto.