The sun is up, The sky is blue ...It's beautiful, and so are you.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O Achado perdido.

Procurando nos próprios devaneios,
Pergunto-lhe se viu o garoto com meu coração em seu bolso,
Pois pra mim não passa de uma ilusão,
Uma concepção platônica.
Mas mande-o para o meu caminho.
Mande-o permanecer.

Emanando luz como uma estrela, me mostre pra onde ir.
O que fazer,
Onde você está.
Quando vier para mim, me abrace e me quebre
Me mostre algo real.
Nada nunca antes foi tão difícil e doloroso que saber que você existe mas só permanece em sonhos.
Você continua sempre indo e vindo.
Mas quando vier pra mim, me abrace e me quebre.
Você foi um achado perdido.

domingo, 31 de julho de 2011

Crônica da Segunda-Feira.

Madrugadas de domingo sempre são as mais solitárias. As pessoas se preocupam com aquela velha expectativa de trabalho e sofrimento que vem com a segunda-feira. Ora, o que seria a tal segunda-feira a não ser um dia da semana como qualquer outro? A única diferença é que no dia anterior você não trabalhou, provavelmente almoçou com a família e dormiu até tarde.
Se as pessoas tirassem o ódio clichê contra a segunda-feira da cabeça, perceberiam que na verdade deveriam até estar mais dispostos e felizes na segunda do que nos outros dias, pois descansou no sábado e no domingo. Mas não, as pessoas são simplesmente programadas para odiar a segunda-feira pois foi passada de pai pra filho essa imagem de que a segunda-feira representa algo ruim. Se você gostar de segunda-feira, você é um herege. A sociedade vai te fazer odiar segunda-feira e tremer na base só de escutar a música de entrada do Fantástico no domingo a noite.
Eu digo, vamos gostar da segunda-feira. Dê uma chance para ela. Não saia da cama odiando o mundo pelo dia da semana. Não é culpa dela o fim de semana ter acabado, e admita, se todo dia fosse domingo, todos nós já teríamos cometido suícidio de tanto tédio. Agraça a segunda, amigão.


O mais engraçado é que esse era pra ser mais um dos meus textos melancólicos, e quando eu percebi, estava falando e filosofando sobre a Segunda-feira. O que está acontecendo comigo leitores?

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Coração & Impulsividade

Na maioria das vezes pensamos estar fazendo o melhor para nós mesmos agindo com o que dizemos ser o "coração", mas na verdade estamos sendo grandes babacas.
Pelo menos é assim comigo, e com a maioria das pessoas impulsivas, que agem sem pensar nas consequências.
Em 90% das vezes, não, não é o coração que está agindo e sim uma vontade inconsiente de mudar as coisas, simplesmente por que você está entediado e quer experimentar algo novo. Ou quer acrescentar um risco na sua vida, mexer no que já é certo por puro capricho.
Quando a crise de "quero mudar" passar, você vai se arrepender do que fez e querer voltar atrás, o grande problema é que na maior parte das vezes não tem como. E agora, José?
O grande desafio da minha vida é saber diferenciar o que é realmente o coração falando, e o que é só a crise de impulsividade gritando bem alto, implorando por mais uma ação sem propósito algum, querendo virar tudo de cabeça pra baixo. Até eu conseguir a fórmula para distinguir coração de impulsividade, acho válido usar a razão um pouquinho. De vez enquanto não mata, nem engorda.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Em seu lugar...

Minha garganta ficou seca e aquela sensação tomou conta de mim por completo. Como se cada parte líquida presente no meu corpo estivesse secando... A água, o sangue; tudo. Foi então que o som cessou, como se o relógio parasse e nada mais estivesse acontecendo. A não ser a aquela cena. Aquilo que eu pedi, implorei, pra qualquer entidade divina, se existisse algo de fantástico e sobrenatural milagroso nesse mundo, que eu jamais visse. Sem som, sem líquido, sem reação. Só o coração apertado e a falta de palavras na boca.
Meu olho ardia, e nisso percebi que ainda havia líquido em mim, nos canais lacrimais, mas não podia transparecer! Eu me recusava!
Torci para que fosse alucinação, mas não era. Quando resolvi encarar a realidade, engoli seco e sorri. Pois era tudo o que restava.
No momento em que ele sorriu de volta, senti um lapso de conforto e a sensação de que tudo estava devidamente em seu lugar, mas quando dei um passo para trás e cai novamente na realidade, enquanto ele caminhava para longe, de mãos dadas com ela, a dor voltou. E não importava aonde eu estava , nem com quem...Tudo o que eu queria era ser ela, apenas ela .... E estar segurando aquelas mãos no caminho de volta para casa.